domingo, 27 de novembro de 2011

PT do Rio rachado para as eleições municipais

Ontem (26), no auditório da ABI, no Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o ministro da Pesca, Luiz Sérgio, presidente do PT fluminense, tentaram promover um ato para dar como fato consumado o apoio dos petistas à reeleição do peemedebista em 2012.
O tiro saiu pela culatra.
Molon recusou o convite para compor a mesa com Eduardo Paes e Picciani, e criticou o apoio do PT ao PMDB fluminense .

Um comentário:

  1. A insatisfação entre os petistas do Rio com o rumo do partido vai ganhando a adesão cada vez maior dos militantes descontentes. A tendência já contagiou as bases, que rejeitam a dobradinha PMDB/PT. 'O PT virou um partido de negócios como outro qualquer, atendendo a interesses opostos aos princípios socialistas pelos quais estamos aqui.’ – dizia ao microfone um líder sindical que estava entre os militantes dissidentes numa noite chuvosa de sexta-feira, vésperas de Natal, no primeiro encontro do movimento ‘Coragem para mudar’, liderado pelo deputado federal Alessandro Molon, expoente do partido na política do estado.

    Petistas e simpatizantes das mais diversas procedências, entre entidades sindicais e estudantis, e representantes inclusive de municípios do interior, como Saquarema, lotaram o auditório do CREA, no centro do Rio em 16 de dezembro. Na ocasião, Molon declarou que ‘contesta a legitimidade dessa aliança de petistas e peemedebistas para as eleições de 2012, sustentando que a decisão foi tomada pela cúpula do PT sem ouvir as bases e, portanto, é ilegítima’.

    Outro motivo para o descontentamento: seria a primeira vez que os petistas, ‘subservientes’ segundo eles mesmos, iriam sem candidato próprio à prefeitura do Rio, o que é inadmissível para um partido democrático e com a representatividade do PT, 'que agora recebe ordens de uma cúpula!' - levantavam a voz os mais exaltados. Inconformados com o papel de coadjuvante escolhido pelo PT nacional para o PT do Rio nas próximas eleições para prefeito, os petistas cariocas insurgentes menos ainda engolem o 'engessamento', que impede alianças com outros partidos que não o PMDB de Paes e Cabral.

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