quinta-feira, 2 de agosto de 2012

São João da Barra no combate à tuberculose

A prefeitura de São João da Barra através da Secretaria de Saúde realiza
durante todo o ano o Programa de Combate à Tuberculose. Para intensificar a busca
pelo tratamento, a próxima segunda-feira, dia seis, será marcada pelo Dia Nacional de
Combate à Doença.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, o estado do Rio de Janeiro
apresenta a maior taxa anual de incidência de tuberculose do país, traduzindo um dos
maiores problemas de saúde pública. O diagnóstico é encontrado em todas as unidades
de saúde do município, de segunda a sexta, das 8h às 17h e o tratamento, que também é
gratuito, é realizado na Policlínica, em frente à rodoviária, na sede da cidade.
Segundo a coordenadora do programa, Daniele Gomes Crisóstomo, a doença é
infecciosa, contagiosa e afeta, principalmente, os pulmões. “Os principais sintomas são
a tosse por três ou mais semanas com ou sem catarro, febre no final da tarde, cansaço,
emagrecimento e suor noturno. Os interessados devem procurar o posto mais próximo e
solicitar o exame de escarro”, disse.
A coordenadora ressalta, ainda, que a tuberculose é transmitida pelo ar,
quando a pessoa tosse, fala ou espirra. “Quando detectada a doença, o tratamento dura
seis meses e não pode ser interrompido. Além disso, os medicamentos também são
disponibilizados pelo SUS. Quanto mais cedo a doença for descoberta, mas rápido será
a cura”.
O Dia Mundial da Tuberculose foi lançado, em 1982, pela Organização Mundial
de Saúde (OMS) e pela União Internacional Contra Tuberculose e Doenças Pulmonares.
A data foi uma homenagem aos 100 anos do anúncio do descobrimento do bacilo
causador da tuberculose, ocorrida em 24 de março de 1882, pelo médico Robert Koch.
Este foi um grande passo na luta pelo controle e eliminação da doença que, na época,
vitimou grande parcela da população mundial e hoje persiste com oito milhões de
doentes e três milhões de mortes anuais.
No Brasil, são 50 milhões de infectados e uma média anual de aproximadamente
100 mil casos novos e seis mil óbitos pela enfermidade. Cada paciente pulmonar, se não
tratado, pode infectar em média 10 a 15 pessoas por ano.(Fonte Secretaria Municipal de Saúde
Ouvidoria Geral/Assessoria de Imprensa)

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