sexta-feira, 1 de junho de 2012

Sessão encerrada após problema com a plateia

A sessão da Câmara de São João da Barra voltou a ser tumultuada nesta quinta-feira (31) e foi encerrada ainda no Primeiro Expediente, enquanto os vereadores deliberavam sobre um requerimento. O vereador Antonio Manoel Mariano (Camarão) fazia o uso da palavra quando uma mulher que estava na plateia começou a se manifestar, discordando do edil.
O presidente da Casa, Gerson Crispim, pediu que ela fizesse silêncio para continuar a sessão, chegou a esperar alguns minutos, mas, não obtendo êxito, solicitou à Polícia Militar (com base no artigo 93, do Regimento Interno, que diz que “o presidente determinará a retirada do assistente que se conduza de forma a perturbar os trabalhos e evacuará o recinto sempre que julgar necessário, podendo para tanto, requisitar o auxílio da polícia”) que a conduzisse até a porta. Os policiais conversaram com ela, tentaram explicar que a plateia não pode interromper uma sessão legislativa, mas ela se negou a sair. Para evitar mais tumulto, Gersinho encerrou a sessão e seguiu para a delegacia para registrar a ocorrência. 
Costume – Apesar de ser proibida a manifestação do público durante uma sessão legislativa, em São João da Barra, as pessoas ainda têm esse costume enraizado, e esse tipo de conduta tem se tornado cada vez mais comum. Com o objetivo de tentar pôr ordem na Casa, o presidente baixou a portaria nº 007/12, publicada no Diário Oficial do último dia 30, vetando o uso de telefone celular ou similar que possa atrapalhar a atividade legislativa. “Precisei tomar essa medida porque as pessoas estavam vindo para cá, colocando música em volume alto no meio da sessão. E aqui dentro, os nove vereadores precisam ser respeitados”, disse Gersinho.

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